terça-feira, 9 de agosto de 2011

PROPOSTA DE ENCENAÇÃO:




A encenação compreendeu uma primeira fase, a da criação das imagens das histórias e uma segunda fase, que é a criação de personagens, a direção das atrizes e das cenas. A primeira fase faz parte da concepção do espetáculo, e foi conduzida por Waleska Firmino, com olhar interno, já que a criadora encontra-se em cena, como atriz. Nesse processo, buscou-se entender a "história" contada em cada poema, e também a criação de ações e imagens de grande plasticidade, onde os objetos cotidianos das personagens ciganas mudam de função.
Na fase final entra o diretor, Flavio Dias, para a lapidação da concepção inicial.

Waleska Firmino
atriz/diretora/cenógrafa/dramaturga

VISÃO DO DIRETOR:

Concepção apresentada, a direção vai, então, definir personagens e suas ações nos poemas e nos textos de costura. É neste processo que as personagens ciganas acrescentam a gestualidade do “circo-teatro”, cuja alma popular vem suavizar o tom naturalista que a interpretação de poemas impõe. As ciganas farão dos poemas, contos. Contarão histórias tiradas do “baú do Lorca” para o público, multiplicando-se a cada poema. E a bailarina será o personagem “Música”. Desta forma, a Música envolverá, e até se relacionará fisicamente com todos os personagens...


Flavio Dias
Ator/diretor/dramaturgo

Ator e diretor em teatro e dublagem, formado, em 1975 pela Escola de Artes Dramáticas da ECA/USP. Como ator, trabalhou em 45 espetáculos. Como diretor teatral foram 72 trabalhos desde 1978.

Apaixonado pela dramaturgia de Lorca, já dirigiu e participou de quase toda obra do andaluz, como diretor e também ator.


“A genialidade de Lorca nos apresenta sua obra como um baú de pedras preciosas”.
“El baul gitano” pretende transformar algumas destas pedras preciosas... em jóias”.

(Flavio Dias)

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